A Azul e a Abra, dona da Gol, assinaram um acordo para começar negociações de fusão. Se der certo, a nova empresa terá 60% do mercado aéreo no Brasil. A união depende do fim da recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos, previsto para abril, e de aprovações de órgãos como Cade e Anac, esperadas para 2026.
A nova companhia terá um conselho com nove membros: três da Azul, três da Abra e três independentes. A presidência do conselho será da Abra, e o diretor-executivo será escolhido pela Azul, com o atual CEO da Azul, John Rodgerson, assumindo o cargo.
As marcas Gol e Azul continuarão existindo separadas, mas poderão compartilhar aviões e rotas, facilitando conexões entre cidades grandes e destinos regionais. A fusão usará apenas os recursos que as empresas já possuem, sem novos investimentos. A Azul seguirá comprando aviões da Embraer.
Para a fusão acontecer, a dívida total das empresas não pode ultrapassar o limite da Gol após a recuperação judicial. Hoje, a Gol trabalha para reduzir esse número e atingir a meta até abril. Caso isso não aconteça, a fusão será cancelada.