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Home Educação

Cursinho em periferia de PE amplia horizontes de professores e alunos

by RedatorChefe
11 de janeiro de 2025
in Educação
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Cursinho em periferia de PE amplia horizontes de professores e alunos

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Na estrada de Jadson Franklin, de 21 anos, a paisagem reveste-se de sol a pino, asfalto quente e barulhos que atravessam a janela e a memória. Ele segue o caminho com pressa no olhar e livros nas mãos. No percurso de quase 100 quilômetros da cidade em que vive, na agrestina Bom Jardim (PE) para a litorânea Recife, o estudante de Letras da Universidade de Pernambuco (UPE) tem compromisso que o soergue e o emociona a cada sábado. Ele se transforma em professor voluntário em um curso pré-vestibular gratuito no bairro do Ibura, na periferia da capital pernambucana.

Percorrer a estrada para uma ação de solidariedade consiste, para ele, em um exercício de gratidão e esperança. A cada dia de aula, chegam a ele sentimentos que não podem ser traduzidos com exatidão pela Gramática, a disciplina que ele ensina para mais de 100 jovens que vivem em vulnerabilidade no bairro em que moram mais de 50 mil pessoas. O Pré-Vestibura, criado pela própria comunidade, é um exemplo de projeto social nascido para enfrentar limitações.

Todos os sábados, no projeto, sobram agradecimentos por parte dos alunos (antes, durante e depois das aulas), inclusive neste dia 11, Dia Internacional do Obrigado. Nessa estrada, as “recompensas” em forma de abraços e “obrigados” surgiram para além do que imaginava quando foi convidado para ser professor por uma amiga do curso.

Recife- 11/01/2025 Cursinho no Recife. O  dia internacional do obrigado. Foto Arquivo pessoal

Os primeiros das famílias

Inscrevem-se estudantes que não têm dinheiro para pagar ensino privado, mas sonham, em geral, em serem os primeiros de suas famílias a chegarem ao ensino superior. Como foi o caso do próprio Jadson, com pai, pedreiro, e a mãe, doméstica.

Foi essa família “extremamente humilde”, como ele define, e também os mestres que conheceu no caminho que o impulsionaram a atravessar a estrada do conhecimento. O caminho faz lembrar versos do conterrâneo João Cabral de Melo Net (1920 – 1999) na poesia “Duas Águas”. “Lado a lado com gente/no meu andar sem rumor/Não é estrada curta/mas é a estrada melhor/porque na companhia de gente é que sempre vou”.

“Eu costumo dizer que eu sou fruto da educação da minha família e da boa vontade de muitos professores que passaram por minha vida”. Ele, que sempre estudou em rede pública, pensava que os professores poderiam chegar em sala de aula e se restringir em transmitir os conteúdos.

“Mas muitos iam além. Chegavam a mim e me encorajavam. Hoje, do lugar que estou, posso fazer um pouco do que fizeram por mim, como se fosse uma reparação”. Ele passou a enxergar na estrada de outros estudantes os mesmos solavancos que enfrentou para chegar ao ensino superior. Desconfianças, preconceitos, tempo escasso para estudar atravessado pela necessidade de emprego, ainda que precário… Hoje, para se manter, participa de projetos acadêmicos que rendem bolsas para pesquisa.
 

Recife- 11/01/2025 Cursinho no Recife. O  dia internacional do obrigado.  Wilber Mateus - professor de história. Foto arquivo pessoal.

Espaço público

O curso pré-vestibular funciona atualmente numa estrutura municipal, o auditório do Centro Comunitário da Paz (Compaz) no Ibura, cedida para o projeto, que nasceu no ano de 2020. A ideia foi criada a partir de conversas de amigos sensíveis às dificuldades da comunidade. Em 2025, estão abertas 130 vagas (que é o número de cadeiras disponíveis no auditório utilizado).

Um dos criadores da iniciativa, o universitário Wilber Mateus, estudante e professor de História, de 26 anos de idade,  tem a expectativa de que mais de mil pessoas se inscrevam. Para selecionar, a equipe leva em conta informações dos candidatos que demonstram comprometimento com as aulas. Um princípio do projeto, segundo ele,  é que o trabalho coletivo pode ser um alicerce de transformação. Ele próprio também tem um caminho de correrias. Precisa equilibrar o tempo entre o curso universitário e o dia a dia de quem trabalha de “faz-tudo” numa pizzaria do bairro. Criado pela mãe garçonete e pela avó, doméstica, Wilber sabe que cada segundo de esforço precisa ser valorizado. “Eu trabalho para conseguir uma estabilidade melhor”. Ele sabe que essa é uma realidade da maioria dos estudantes: buscar não desistir dos estudos por causa da carga elevada de trabalho para pagar as contas.

A idealizadora do projeto foi a universitária de ciências sociais Barbara Kananda, hoje com 25 anos, nascida e criada na mesma comunidade. “Acabei me enxergando numa realidade em que a maioria de nós, jovens de periferia, precisa sair do nosso bairro para o centro para poder estudar em um cursinho”. Foi ela que fez a organização das aulas e buscou espaço para que tudo acontecesse. “Hoje eu faço parte da administração e busco ações e parcerias para o projeto (o que inclui tentar recursos para pagar o ônibus de professores voluntários ou palestras para tratar de saúde)”.
 

“Eu trago para os meus alunos a conscientização de que não é sobre a discriminação do ambiente, onde os sujeitos estão, que vai definir o que eles podem ou não ser, mas é a possibilidade do acesso à educação que vai diferenciá-los enquanto sujeitos que têm ou não a consciência desse direito”.
Professor Thiago Santos, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Recife- 11/01/2025 Cursinho no Recife. O  dia internacional do obrigado.

Além do conteúdo

O Pré-Vestibura tem como foco a preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mas, de acordo com o que pensa Wilber, Bárbara e os professores envolvidos no projeto, a principal intenção é ampliar a visão de mundo. “Lá trabalhamos para garantir esperança a esses jovens. Escolas ultrapassadas acabam matando o sonho dos alunos. No cursinho, trabalhamos com outra dinâmica”.

Ele, inclusive, gosta de se fantasiar de personagens para fazer atividades lúdicas sobre história. Um apoio vocacional ocorrerá na semana que vem, dia 13, quando os resultados do Enem serão publicados e os alunos deverão analisar se as suas notas são compatíveis com as faculdades e cursos que desejam.

Mais do que esse tipo de apoio, há uma atenção social e psicológica, com palestras e oficinas que ajudam a valorizar os direitos humanos, com pautas sobre combate ao racismo e à homofobia, sobre necessidade de cuidados com a saúde mental e discussões sobre prevenção a vícios. Falar de si mesmo é uma aula cujo conteúdo não cai no Enem, mas pode mudar as respostas sobre cada um.

O professor de sociologia Claudio Valente, que também faz parte da equipe de coordenação do projeto, valoriza o fato que, além dos cuidados programáticos, o cursinho trate sobre as realidades de vulnerabilidade do bairro e os processos de desenvolvimento e emancipação da comunidade.

“Eu sempre fui uma pessoa muito crítica da realidade que eu vivia”, afirma. Na faculdade, recorda que ouviu da professora que não seria possível mudar o mundo. “Uma ficha caiu pra mim. Eu não poderia mudar o mundo, mas pelo menos o meu bairro eu poderia tentar”.

Ele, que foi criado por mãe solo, valorizava o que ela fazia, trabalhando como lojista em shopping e tendo pouco tempo para descanso. Durante o ensino médio, Claudio, para ajudar nas contas de casa, fazia  bicos como pintor. Mas, enquanto andava pela cidade, ficava incomodado com o transporte demorado, o esgoto a céu aberto, ver amigos sendo presos e até assassinado. “Conversar sobre a realidade é fundamental para a formação intelectual e humana”, afirma. Valente se orgulha de professores atuais já terem sido alunos do cursinho.

Recife- 11/01/2025 Cursinho no Recife. O  dia internacional do obrigado.

“Olhos brilhando”

Um dos novos professores que já foi aluno do projeto é o atual universitário em engenharia da computação Thayso Guedes, de 20 anos. No cursinho, ele dá aula de matemática, uma das disciplinas mais temidas pelos vestibulares. Principalmente, segundo ele, por quem deseja seguir as carreiras de humanas e da saúde. “Acho diferente quando me chamam de professor e até de senhor, depois da aula e no meio da rua na comunidade, me pedindo ajuda com questões. Eles me agradecem. Eu fico surpreso e feliz”.

Ele estudou no cursinho em 2022 e ouviu dos professores e dos colegas de sala que poderia ter vocação para explicar o que ninguém entendia. “Eu mesmo amei o pré-vestibular porque era tudo muito interdisciplinar”, recorda. Sentiu a responsabilidade quando o professor Kleber Germano pediu que ele ajudasse os colegas nas correções dos exercícios. “Disseram de brincadeira que eu iria ser o professor do ano seguinte. Eu levei a sério e me inscrevi como professor voluntário”, sorri.

Kleber se empolgou com o pupilo. “É muito gratificante trabalhar ao lado desse rapaz com potencial grandioso”. Hoje, o ex e o novo professor dividem as aulas de matemática do cursinho. As aulas da disciplina são nos primeiros horários. Por isso, Thayso acorda antes das 7h, pega um ônibus e gosta de chegar antes de todos para deixar tudo preparado. Durante a semana, ele também estagia para conseguir recursos para manter o dia a dia e a vida de voluntário. O padrasto é autônomo e a mãe, doméstica. Ele não vê a hora de se formar, conseguir um trabalho remunerado, mas não pretende deixar a vida de doação aos sábados. 

Também ex-aluna do pré-vestibular, Maysa Ribeiro, de 20 anos, universitária de enfermagem, foi convidada para ensinar Biologia como voluntária durante a pandemia, em 2020, e no ano seguinte.  Como já estagia em unidade de saúde, ela busca organizar o horário com o objetivo de manter o sábado disponível para realizar a atividade que a encanta. “Eu gosto de ver os olhinhos dos alunos brilhando pra mim depois que entenderam o assunto que eu expliquei. A primeira vez que eu recebi um elogio, eu falei que nunca mais iria querer sair daquele lugar”.

Histórica desigualdade

Pesquisador da área de educação, o professor Thiago Santos, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), contextualiza que a situação de comunidades, como a do Ibura, pode simbolizar as desigualdades que ocorrem no país, marcado por uma lógica historicamente racista, com pessoas colocadas à margem e empurradas para condições precárias de sobrevivência, incluindo a falta de acesso à educação.

Isso explicaria o fato de a comunidade ter que buscar se organizar por si própria. Além disso, as pessoas seriam levadas a não entender que têm direitos garantidos também vítimas de uma lógica da pobreza e escassez de serviços. “O Estado deve surgir como entidade forte para a superação de um panorama de desigualdade (…). É a consciência da possibilidade do acesso ao direito que faz com que os sujeitos queiram ter o direito”, diz o pesquisador, que é negro, nascido e criado em favelas de Peixinhos, na cidade de Olinda (PE), e Frei Damião, em Abreu e Lima (PE).

“Por meio da educação, eu tive a possibilidade de perceber que a minha vida poderia mudar e, consequentemente a vida dos sujeitos que moravam na mesma favela onde eu cresci. Majoritariamente, quando eu falava que morava na favela, as pessoas tinham medo de chegar perto de mim”, exemplifica o pesquisador. Apesar dos preconceitos que vivenciou no caminho, ele diz que foi na favela que aprendeu a respeitar as pessoas e a “ser gente”.

“Eu trago para os meus alunos a conscientização de que não é sobre a discriminação do ambiente, onde os sujeitos estão, que vai definir o que eles podem ou não ser, mas é a possibilidade do acesso à educação que vai diferenciá-los enquanto sujeitos que têm ou não a consciência desse direito”. Por isso, ele considera que propor pré-vestibulares gratuitos em comunidades é também uma ferramenta para a superação das desigualdades.

RedatorChefe

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