Em mais um dia da 5ª Conferência de Políticas Públicas para as Mulheres, a Prefeitura de Lauro de Freitas deu continuidade aos debates e discussões em torno dos seis eixos temáticos, abordando questões como democracia, enfrentamento à violência, saúde integral, direito ao território, território livre e educação não sexista. O evento, realizado nesta quinta-feira (24/7), teve como sede a Faculdade União Metropolitana de Educação e Cultura (Unime).
Por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEMPADHIR), a atividade que teve como tema: “Mais democracia, mais igualdade e mais conquistas para todas”, teve como objetivo debater políticas públicas voltadas às mulheres e formular propostas que serão levadas às conferências estadual e nacional.
A subsecretária da SEMPADHIR, Cláudia Gomes, destacou o sucesso da conferência. “Ontem nós tivemos a abertura foi um sucesso, e hoje, no segundo dia, vamos discutir a leitura do regimento com aprovação, e seguir para seis temáticas. Este é um momento imprescindível para promovermos um bom diálogo e construirmos, de forma coletiva, um futuro melhor para as mulheres de Lauro de Freitas”, ressaltou Cláudia, ao destacar a importância da participação coletiva no processo.
Para a presidente da Comissão da Mulher Advogada e Proteção dos Direitos da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Subseção Lauro de Freitas, Cinthia Faleiros, este é um momento importante para o fortalecimento de parcerias em prol das mulheres do município. “Entendo que nossa contribuição na conferência é apresentar propostas de políticas públicas que promovam efetividade na relação com o Judiciário, fortalecendo essa ponte que nós, advogadas, podemos construir entre as mulheres e o sistema de justiça”, destacou a advogada.
De acordo com a coordenadora-geral do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) Leila Gonzalez, Anete Prado, a conferência representa um passo importante para a construção de políticas públicas efetivas. “É fundamental a participação de todas as mulheres, da gestão pública, da sociedade civil organizada, especialmente após dez anos sem a realização desse espaço de debate. Um dos temas que mais me interessa é a questão da violência, pois acompanho de perto essa realidade”, destacou a coordenadora.
Durante o dia, foram realizados diálogos com elaborações e aprovações das propostas, além da eleição das delegadas, que terão poder de voto na plenária da conferência.