Promover um ambiente seguro para todos durante a realização da primeira edição do Pedrão de Lauro foi uma das prioridades da Prefeitura de Lauro de Freitas, que atua com esse objetivo, por meio de uma ação da Secretaria Municipal da Mulher, Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEMPADHIR). Neste sábado (28/6), agentes iniciaram o monitoramento do circuito para coibir essas ações e garantir acolhimento, prevenção e respeito durante a festividade.
A iniciativa visa atuar em situações de violações, assédios e discriminações de mulheres, Pessoa com Deficiência (PCDs), negros, comunidade LGBTQIA+, quilombolas, indígenas e imigrantes. A presença da secretaria faz parte de um projeto intitulado ‘SEMPADHIR presente nas festas populares’, com foco também no encaminhamento e escuta qualificada.
Claúdia Gomes, superintendente da SEMPADHIR, explica que o projeto acontece em parceria com o Batalhão de Policiamento de Proteção a Mulher (BPPM) e com a Unidade Móvel de Atendimento às Mulheres, além de seis policiais. “Nosso trabalho inibe a violência contra a mulher e outros públicos nesses espaços, além da importunação sexual e os crimes contra os direitos humanos. Essa ação inclui conscientização, acolhimento e atendimento. A gestão municipal está atenta a essas questões”.
A SEMPADHIR atua em interlocução também com a Polícia Militar, por meio da 52ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM); Guarda Municipal, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192), conselhos tutelares e outros.
Lívia Pereira, de 44 anos, professora e moradora do centro da cidade, defendeu esse tipo de ação de combate a violência em espaços de festa. “A campanha é importante porque visa não só as mulheres, mas também conscientizar os homens sobre a importunação e como não agir. Eu acho muito válida toda forma de comunicação, sobretudo nas festas, pois a informação se propaga”, explicou.
Durante a ação, a SEMPADHIR distribui materiais informativos que podem orientar os cidadãos sobre como agir e identificar essas situações, e o Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Lélia González, está com atendimento no Centro Paroquial Santo Amaro de Ipitanga para acolhimento de vítimas.
A gestão municipal, através dessa iniciativa, visa combater esses crimes. Além disso, a prefeitura vai coletar dados e articular com as forças de segurança e outros órgãos ações de enfrentamento das violências e realizar trabalhos de prevenção em futuros eventos.