Com o objetivo de fortalecer a autonomia financeira de mulheres, oportunizando a inserção no mercado de trabalho, a Prefeitura de Lauro de Freitas, por meio da Secretaria Municipal da Mulher, Políticas Afirmativas, Direitos Humanos e Promoção da Igualdade Racial (SEMPADHIR), realizou uma oficina de brigadeiros voltada para as mulheres. A iniciativa que aconteceu na Igreja do Divino Espírito Santo, em Ipitanga, nesta quarta-feira (21/5), foi possível mediante uma parceria firmada com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
Com o apoio do projeto Criando Oportunidades, vinculado à Superintendência da Mulher, 20 mulheres foram contempladas com a capacitação. Pela manhã, as participantes tiveram uma atividade teórica, enquanto à tarde colocaram a mão na massa em uma aula prática de produção de brigadeiros. Além das técnicas culinárias, o curso abordou noções essenciais de higiene, manipulação de alimentos e prevenção contra contaminação cruzada, ministradas pelo nutricionista João Rodrigues, instrutor do SENAC.
Para muitas mulheres, principalmente em situação de vulnerabilidade social, a empreendedorismo é o caminho para a liberdade financeira. A secretária da SEMPADHIR, Margeoire Mendes, destacou a importância de projetos que incentivem o protagonismo. “A independência significa não apenas renda, mas também autoestima e dignidade”, afirmou. Ela ainda reforçou o compromisso da secretaria em ouvir as demandas. “Queremos saber o que vocês, mulheres, desejam aprender para buscar essas capacitações. Nossas portas estão abertas, e trabalhamos de forma intersetorial e transversal para oferecer o melhor”, disse ao acrescentar que novas oficinas serão ministradas para atender mais pessoas.
Entre as participantes da oficina, Maria José dos Santos, 67 anos, destacou a importância de ações como essa para a comunidade, e citou estar surpresa de ver tantas mulheres jovens focadas na capacitação. “Todo aprendizado é bem-vindo e é bacana atingir as adolescentes com atividades produtivas como esta”, defendeu.
Já Josimara de Araújo, de 32 anos, vê no curso uma oportunidade para enfrentar dificuldades. Segundo ela, que é mãe solo de três crianças atípicas, é difícil trabalhar fora. “É a primeira vez que faço um curso como esse. Quero aprender a gerar renda em casa, porque minha realidade não me permite trabalhar no mercado formal”, relatou.
A iniciativa da SEMPADHIR não só ensina uma habilidade rentável, mas também fortalece a confiança de mulheres, mostrando que trabalhar em casa pode ser uma ferramenta poderosa de transformação social. Outros projetos serão promovidos para inventivo a autonomia financeira de mulheres.
