O número de casos prováveis de dengue em Rio Branco atingiu a marca de 3.543 em 2025, apontam os dados do Ministério da Saúde (dados até 7/6/2025). A cidade registrou um óbito pela doença este ano.
A capital está entre os 312 municípios-alvo das ações de enfrentamento à dengue adotadas pelo Ministério da Saúde. Esse é um dos motivos pelos quais toda a população de Rio Branco e dos municípios da microrregião da capital deve manter as medidas de prevenção aos focos do aedes aegypti, mosquito transmissor, e ficar atenta aos sintomas da dengue.
A artesã Maria Mirtes da Rocha Silva, de 50 anos, mora em Rio Branco e teve dengue.
Mirtes relata o sofrimento causado pela dengue, na última vez em que contraiu a doença.
“Tive náuseas, vômito por mais de dois dias. Fadiga, cansaço, perda de apetite, e a minha visão também ficou um pouco turva. E esse período foi ruim, porque não é nada bom sentir todos esses sintomas que a dengue causa na gente. Tomei bastante líquido para me hidratar, porque é fundamental, e também tive bastante repouso nesse período.”
Fique atento aos sintomas da dengue. Se estiver com febre, dor de cabeça e/ou atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo, beba bastante água, não tome remédio por contra própria e procure uma unidade de saúde.
O secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, Fabiano Geraldo Pimenta Junior, destaca: no surgimento dos sintomas, é fundamental procurar atendimento imediatamente.
“As arboviroses têm alguns sintomas comuns. São febre, dor no corpo, no caso da dengue, dor ao redor dos olhos, dor nas articulações. Mas, o mais importante para a população é que, na manifestação desses sintomas, procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A UBS vai, através dos profissionais capacitados e de alguns exames que são relativamente simples, por exemplo, um hemograma, dar a melhor condução ao caso.”
Manter-se bem hidratado é fundamental para ter uma boa recuperação e previne casos graves da doença. Além disso, nada de tomar remédio por conta própria.
Saiba mais em gov.br/mosquito ou ligue 136.