• Enviar Matéria à Redação
  • Solicitar Publicação de Banner
segunda-feira, 12 de maio de 2025
  • Login
No Result
View All Result
SEJA UM COLUNISTA
Repórter Metropolitano
  • Home
  • Cidades
    • All
    • Camaçari
    • Candeias
    • Dias d'Ávila
    • Itaparica
    • Lauro de Freitas
    • Madre de Deus
    • Mata de São João
    • Pojuca
    • Salvador
    • São Francisco do Conde
    • São Sebastião do Passé
    • Simões Filho
    • Vera Cruz
    em-lancamento,-prefeitura-apresenta-acoes-alusivas-ao-maio-amarelo

    Em lançamento, prefeitura apresenta ações alusivas ao Maio Amarelo

    com-foco-na-inclusao,-apae-lauro-de-freitas-e-fundada-em-assembleia-ordinaria

    Com foco na inclusão, APAE Lauro de Freitas é fundada em assembleia ordinária

    prefeita-debora-regis-prestigia-dia-d-de-vacinacao-e-acompanha-acao-nas-usfs

    Prefeita Débora Regis prestigia Dia D de vacinação e acompanha ação nas USFs

    lauro-de-freitas-marca-presenca-na-84a-edicao-do-fonac

    Lauro de Freitas marca presença na 84ª edição do FONAC

    jambeiro-recebe-mutirao-de-limpeza

    Jambeiro recebe mutirão de limpeza

    prefeita-debora-participa-de-debate-sobre-regulamentacao-de-motoristas-de-aplicativo

    Prefeita Débora participa de debate sobre regulamentação de motoristas de aplicativo

    acoes-educativas-do-maio-amarelo-visam-um-transito-mais-seguro-em-lauro-de-freitas

    Ações educativas do Maio Amarelo visam um trânsito mais seguro em Lauro de Freitas

    maior-cooperativa-de-flores-do-brasil-encerra-exposicao-nesta-segunda-feira-(12)

    Maior cooperativa de flores do Brasil encerra exposição nesta segunda-feira (12)

    restaurante-popular-tem-cardapio-especial,-nesta-sexta-feira-(9),-em-homenagem-ao-dia-das-maes

    Restaurante Popular tem cardápio especial, nesta sexta-feira (9), em homenagem ao Dia das Mães

  • Política
  • Eleições
  • Emprego & Renda
  • Esportes
  • Fale Conosco
  • WebMail
  • Home
  • Cidades
    • All
    • Camaçari
    • Candeias
    • Dias d'Ávila
    • Itaparica
    • Lauro de Freitas
    • Madre de Deus
    • Mata de São João
    • Pojuca
    • Salvador
    • São Francisco do Conde
    • São Sebastião do Passé
    • Simões Filho
    • Vera Cruz
    em-lancamento,-prefeitura-apresenta-acoes-alusivas-ao-maio-amarelo

    Em lançamento, prefeitura apresenta ações alusivas ao Maio Amarelo

    com-foco-na-inclusao,-apae-lauro-de-freitas-e-fundada-em-assembleia-ordinaria

    Com foco na inclusão, APAE Lauro de Freitas é fundada em assembleia ordinária

    prefeita-debora-regis-prestigia-dia-d-de-vacinacao-e-acompanha-acao-nas-usfs

    Prefeita Débora Regis prestigia Dia D de vacinação e acompanha ação nas USFs

    lauro-de-freitas-marca-presenca-na-84a-edicao-do-fonac

    Lauro de Freitas marca presença na 84ª edição do FONAC

    jambeiro-recebe-mutirao-de-limpeza

    Jambeiro recebe mutirão de limpeza

    prefeita-debora-participa-de-debate-sobre-regulamentacao-de-motoristas-de-aplicativo

    Prefeita Débora participa de debate sobre regulamentação de motoristas de aplicativo

    acoes-educativas-do-maio-amarelo-visam-um-transito-mais-seguro-em-lauro-de-freitas

    Ações educativas do Maio Amarelo visam um trânsito mais seguro em Lauro de Freitas

    maior-cooperativa-de-flores-do-brasil-encerra-exposicao-nesta-segunda-feira-(12)

    Maior cooperativa de flores do Brasil encerra exposição nesta segunda-feira (12)

    restaurante-popular-tem-cardapio-especial,-nesta-sexta-feira-(9),-em-homenagem-ao-dia-das-maes

    Restaurante Popular tem cardápio especial, nesta sexta-feira (9), em homenagem ao Dia das Mães

  • Política
  • Eleições
  • Emprego & Renda
  • Esportes
  • Fale Conosco
  • WebMail
No Result
View All Result
Repórter Metropolitano
No Result
View All Result
 
Home Cidades Dias d'Ávila

Implementar A Lei 10.639 é Garantir O Direito Ao Acesso à História

by RedatorChefe
17 de janeiro de 2024
in Dias d'Ávila
0
implementar-a-lei-10.639-e-garantir-o-direito-ao-acesso-a-historia

Implementar a Lei 10.639 é garantir o direito ao acesso à história

0
SHARES
0
VIEWS
Share on FacebookShare on Twitter

 “Na língua zulu [uma das línguas da África do Sul], quando uma pessoa passa pela outra, uma diz: ‘Eu estou te vendo’. A outra responde: ‘Sim, eu estou aqui’. Quando eu digo ‘oi’ para alguém ou quando eu olho essa pessoa e essa pessoa corresponde me olhando, eu estou reconhecendo a sua presença, reconhecendo a sua humanidade. Isso que significa essa saudação”. 

A professora emérita da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), vinculada ao Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas do Centro de Educação e Ciências, Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva usa a saudação para explicar a importância da educação étnico-racial e da Lei 10.639/2003, que estabelece que os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira sejam ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, ou seja, em todas as etapas de ensino, da educação infantil ao ensino médio.

 Silva foi, em 2004, a relatora, no Conselho Nacional de Educação (CNE), do parecer que definiu as diretrizes curriculares para a implementação da lei em todo o país, em escolas públicas e particulares. Para a professora, a importância da educação étnico-racial nas escolas é que as diferentes culturas sejam valorizadas e respeitadas. “Eu costumo dizer que educação étnico-racial se dá no convívio. Por exemplo, quando eu passo por uma pessoa. Se eu passo e viro o rosto, não estou reconhecendo a sua presença a sua humanidade”, diz, explicando a saudação zulu. 

Segundo ela, esse reconhecimento só vem com o conhecimento: “Valorizar e respeitar, exige que se conheça e que seja se tenha respeito pelas distintas maneiras de ser, porque isso vai permitir que se intensifique um diálogo para que se decida junto para que nação estamos trabalhando, para que nação brasileira estamos contribuindo com nosso estudo, com nossa participação na sociedade e com o nosso convívio diário”. 

A luta por conhecimento da cultura afro-brasileira e africana, que levou, entre outras mudanças, a aprovação da Lei 10.639/2003, é uma luta de muitos anos, do movimento negro, dos movimentos sociais e de muitas pessoas. “O que aconteceu durante muitos anos é que se reconhecia como a história mais valiosa do povo brasileiro a que tivesse sido construída pelos europeus. Então, essa que foi ensinada para nós nas escolas e o que sabíamos sobre histórias dos nossos povos negros, indígenas, vinham por meio das famílias das associações”, explica Silva. 

A lei, que mudou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a principal lei da educação no Brasil, veio como objetivo de mudar esse cenário, de incluir nas salas de aula, os conhecimentos, a cultura e a história de grande parte da população brasileira. 

Ainda hoje, no entanto, 21 anos após a aprovação, a lei ainda não é cumprida. Uma pesquisa divulgada no ano passado mostrou que 71% das secretarias municipais de Educação não têm ações consistentes para atender a legislação. Outro estudo divulgado este ano mostra que cerca de 90% das turmas de educação de creche e pré-escola ignoram temas raciais. Silva é taxativa: “Eu começaria dizendo que não é que conseguem. É que não querem implementar”. 

Silva conta que no momento que o CNE se manifestou, ele considerou as diferentes experiências que já existiam no país, experiências que vinham sendo construídas pelos movimentos sociais e também por professores. Há, portanto, indicações de caminhos. O próprio parecer do CNE estabelece que seja feito um mapeamento e divulgação de experiências pedagógicas de escolas. 

Combate ao racismo  Segundo a coordenadora executiva adjunta da Ação Educativa, Edneia Gonçalves, o grande empecilho para a aplicação da lei é o próprio racismo. “Tem uma questão de fundo. Essa lei é uma ação afirmativa e é uma ação que reafirma o racismo no Brasil. Então, a dificuldade dessa aplicação tem a ver justamente com o racismo, que ensina que isso não é importante”, diz. 

A implementação exige um esforço para a formação de professores, produção de materiais didáticos e uma reorganização da própria escola. Mas, mais uma mudança é necessária, segundo Gonçalves, assumir que o racismo existe. 

“A mudança que acontece antes de chegar à sala de aula é uma mudança que a gente considera como muito mais profunda que é efeito das manifestações institucionais do Brasil, considerando o racismo institucional no ambiente escolar, na política escolar, no sistema educacional brasileiro. Tem muitas coisas que precisamos discutir, mas para chegar na sala de aula, primeiro, tem que passar por essa discussão, enfrentar o mito da democracia racial, que ainda é muito forte nas escolas”, defende. 

Gonçalves ressalta ainda que não se trata de uma simples lei, mas de uma lei que modificou a LDB, incluindo na principal lei da educação o ensino étnico-racial. Além da lei, estão as diretrizes definidas pelo CNE. Nelas, estão mais detalhes de como essa lei deve ser implementada e que tipo de atividades e conteúdos devem ser trabalhados nas salas de aula. “Se a legislação não foi aplicada até agora, imagina as diretrizes. É preciso estudar diretrizes e pensar aplicações para todas as áreas do conhecimento e possiblidades de articulação e diálogo com a comunidade escolar. É um desafio muito grande”, diz. 

Postura crítica Segundo a professora, escritora e doutoranda da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), Sheila Perina de Souza, o país avançou em um quesito fundamental para a aplicação da lei, que é a produção de materiais didáticos. “Também por conta das políticas afirmativas, cada vez mais a gente tem pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento produzindo materiais, professores que também se colocam nesse lugar de produzir material para tratar da história e da cultura negra. Essa barreira dos materiais didáticos temos avançado bastante, ainda é algo que falta, mas é algo que tem evoluído”, diz. 

Professora e escritora Sheila Perina de Souza, estuda no doutorado da faculdade de educação da Universidade de São Paulo (USP) Foto: USP/Divulgação

Mesmo assim, é necessário um olhar crítico até mesmo dos próprios professores. De acordo com Souza, o estudo do Continente Africano ainda permanece como um “puxadinho” nos livros didáticos, um conteúdo que acaba sendo deixado para o final e que às vezes não é nem mesmo concluído. 

“É fundamental que a gente também como professoras e professores revisitemos os livros didáticos com uma postura crítica, com postura de pesquisador, questionando se as informações que o livro traz são informações que estão de acordo com a educação antirracista que estamos construindo, porque embora tenhamos avançado ainda há muito trabalho a fazer”, diz. 

Outro grande desafio, segundo Souza é construir um currículo que se proponha a discutir a presença negra não apenas nas ciências humanas, mas que seja transversal, abrangendo todas as disciplinas do currículo. 

Por isso, para ela, o foco deve ser no Projeto Político Pedagógico (PPP), que é um documento elaborado anualmente que reúne os objetivos, metas e diretrizes de cada escola. “É um momento no qual se faz um pacto da escola com uma educação antirracista, uma educação para as relações étnico-raciais. É de fundamental importância que esse compromisso também apareça no PPP, que é um documento que é construído pelos professores, pelas famílias, um documento da comunidade escolar”, explica. 

Implementar a lei é, segundo Souza, fundamental: “É uma lei mais que importante, acho que é fundamental. Quando a gente pensa em Brasil e pensa na importância dos negros na construção desse país, pensar em uma educação que se pretende democrática e essa educação não contempla o ensino da cultura e da história dos povos que a formaram, não se pode dizer que de fato se trata de uma educação democrática. Ela nega o direito a todos os brasileiros, a todas as etnias a terem acesso a sua história”. 

Tags: EducaçãoEducação étnico-racialImplementar a Lei 10.639
RedatorChefe

RedatorChefe

Next Post
saiba-como-deve-ser-o-ensino-de-historia-afro-brasileira-nas-escolas

Saiba Como Deve Ser O Ensino De História Afro-Brasileira Nas Escolas

Recommended

rua-dra-ligia-dantas-e-contemplada-com-servico-de-tapa-buraco

Rua Drª Lígia Dantas é contemplada com serviço de tapa-buraco

2 meses ago

Prefeitura encerra prazo do recadastramento obrigatório do Programa Bolsa Aluguel

1 mês ago

Popular News

    Connect with us

    • Enviar Matéria à Redação
    • Seja Um Colunista
    • Solicitar Publicação de Banner
    • Fale Conosco

    Copyright © 2024 Repórter Metropolitano. Todos os direitos reservados.
    Criado & Hospedado pela Aí Publica! Agência de Marketing Online.

    No Result
    View All Result
    • Home
    • Política
    • Dias d’Ávila
    • Simões Filho
    • São Francisco do Conde
    • Internacionais
    • Cidades
    • Itaparica
    • Camaçari
    • Madre de Deus
    • Pojuca
    • Mata de São João
    • Salvador
    • Lauro de Freitas
    • São Sebastião do Passé
    • Candeias
    • Food

    Copyright © 2024 Repórter Metropolitano. Todos os direitos reservados.
    Criado & Hospedado pela Aí Publica! Agência de Marketing Online.

    Welcome Back!

    Login to your account below

    Forgotten Password?

    Retrieve your password

    Please enter your username or email address to reset your password.

    Log In